As armadilhas do relacionamento tóxico

Até vítima ter consciência do que está acontecendo já está completamente envolvida dentro da situação de tal forma que passa a adotar o papel estipulado pelo abusador, o que faz com que o relacionamento tóxico ser complexo.

Isso ocorre porque o abusador inicialmente se apresenta para a parceira como encantador, (estou colocando no feminino mas, devemos lembrar que homens também podem passar por isso)

Ele é o verdadeiro “príncipe encantado”, cavalheiro, te dá presentes, se interessa por tudo a sua volta, é presente, parece tudo perfeito , não é?

Entretanto, por trás dessa figura de bom moço esconde-se alguém completamente controlador…

Onde todas as suas atitudes consistem de alguma forma em mandar em você, assim, esse sujeito com presentes, mimos, e com a ideia de que se importa e protege a parceira justifica atitudes abusivas

Afinal ele só faz isso porque se preocupa …

Tudo deve passar antes pelo crivo do abusador, como que se fosse necessária certas atitudes para agradar o parceiro, a individualidade não é respeitada.

Regras são estabelecidas, permissões são concedidas , e a opinião e desejos do outro não existissem.

Se agravando a situação mais ainda, inicia-se a fase da crítica, desvalorização, humilhação, tudo o que se remete ao mérito do parceiro, logo em seguida vem com certa crítica de modo a menosprezar o esforço alheio.

Na grande maioria dos casos as pessoas estão tão envolvidas nesses relacionamentos tóxicos que passam a normalizar o absurdo

Porque devemos lembrar, não é a todo momento que a relação é negativa, e são justamente na memória dos bons momentos que muitos acabam perdoando certas atitudes

E infelizmente se submetendo a isso.

Por fim, menciono duas hipóteses sobre relacionamento tóxico:

  1. Quando se é a vítima – A parte mais difícil é o reconhecimento que essa dinâmica na relação é prejudicial, por isso é muito bom conversar os amigos, expor o que está sentindo, pesquisar sobre o tema, e se questionar se é realmente isso que um sujeito merece.

2.Quando se conhece a vítima – Conforme mencionado tem que partir da pessoa o desejo da mudança, para familiares explique sobre o tema, busque ouvir o que o outro está passando e simplesmente não julgar, casa um tem suas escolhas e devemos respeitá-las

Encerro por aqui o tema com o objetivo de mostrar que a violência ocorre de diversas maneiras, inclusive de forma psicológica.

Para mais informações leia o nosso outro artigo.

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